SERAPIS BEY
Serapis Bey é
o Chohan do 4º Raio (Branco) e seu retiro etéreo é o Templo da Ascensão em Luxor, Egito. Ele também é
conhecido como Serapis Soleil - Serapis do Sol.
O quarto raio
é a chama da Ascensão, a luz branca da Mãe, no chakra da base da espinha . Desta
luz branca vem a arquitetura, os princípios da matemática, os fundamentos da
construção do templo da matéria e a pirâmide do Eu. Na presença de Serapis
conhece-se uma concepção completamente diferente do que chamamos de Cristo, a
pessoa real de todos nós.
Conhecido
como o Grande Disciplinador, Serapis veio de Vênus com o Ancião de Dias para reacender
o fogo sagrado nos corações de uma humanidade rebelde. Seu grande entusiasmo
para reivindicar os filhos do homem como reis e sacerdotes para Deus cresceu e
se tornou uma chama de vontade de ferro, determinação e disciplina.
Ele diz por
que escolheu, dentre os sete raios, servir o raio branco da Mãe Divina: “Quando
eu era um chela em vias de decidir o raio que havia de servir, o raio que havia
de preservar no cargo de preservador da Vida, meditei sobre todos, mas cheguei
à luz da pureza e disse, como mestre da geometria que era: ‘A distância mais
curta entre dois pontos, os pontos A e B, é a pureza. Pureza eu serei.”
ENCARNAÇÕES
·
Sacerdote no Templo da Ascensão:
foi Sumo Sacerdote no Templo da Ascensão na Atlântida. Como guardião da chama
da ascensão, ele e seu grupo deixaram Atlântida bem antes do cataclisma final e
levaram a chama em segurança até Luxor, no Egito. Serapis nos dá um vislumbre
dessa experiência em suas próprias palavras:
“Lembro-me bem quando os primeiros rumores do afundamento da Atlântida
estavam presentes. Pois, como você sabe, o naufrágio desse continente veio em
etapas. Pela graça de Deus, o aviso dado permitiu que muitos escapassem. E
fizemos o nosso caminho para Luxor (....)
Você pode se perguntar por que uma chama espiritual requer transporte
por meros mortais. É sempre assim que os filhos da luz tendem a pensar, que
tais coisas devem acontecer magicamente e milagrosamente. Talvez um toque do
conto de fadas se tenha espalhado para a religião, e as pessoas esqueceram que
tudo o que foi feito por Deus e o homem tem sido o trabalho conjunto e esforço,
em cima como embaixo.
Eu vou dizer-lhe, então, por que é assim, porque o único lugar que a
chama pode realmente permanecer, além do altar tão dedicado, é o coração vivo
do adepto vivo.”
No Egito,
Serapis e os irmãos que o acompanharam construíram o Templo da Ascensão e lá
guardaram a chama desde então, alternando os deveres enquanto continuavam a
reencarnar especificamente para esse propósito.
·
Arquiteto da Grande Pirâmide (Gizé): Serapis
era o arquiteto da Grande Pirâmide e El Morya era o mestre pedreiro. A Grande
Pirâmide é a escultura em pedra do registro do caminho da iniciação, pelo qual
a alma, começando na Matéria, a base da pirâmide, os quatro lados, sobe do
centro da pirâmide até o ápice. A elevação dessa chama é a meditação sobre a
luz branca que viaja no corpo físico, desde a base da coluna até a coroa. Jesus
e El Morya explicam que "a construção da pirâmide do Eu é um construção
interior, mas a equação exterior deve obedecer, deve mostrar frutos, deve dar o
exemplo de que outros possam segui-lo até o coração da Esfinge.” O foco físico
da chama não é mantida na pirâmide de Gizé, devido ao mau uso de sua energia,
por magos negros, falsos gurus e falsos chelas.
· Amenhotep (Amenófis) III: faraó
egípcio; durante seu reinado o Egito estava no auge da prosperidade, da paz e
do esplendor, que eram a manifestação direta de sua comunhão com sua própria
chama do coração e com os mestres ascensionados e Ancião de Dias. Foi
considerado o maior governante da terra, mantinha um alto nível de relações
diplomáticas pacíficas com todas as nações durante a maior parte do seu
reinado. Construiu o Templo de Luxor, que permanece parcialmente intacta hoje.
A construção do templo corresponde a estrutura do esqueleto humano, seus pátios
e salas correspondem precisamente ao corpo humano, o templo é um livro
explicando as funções secretas dos órgãos e centros nervosos.
·
Leônidas: Serapis foi, de
fato, o mais famoso espartano, o rei Leônidas, cujo nome significa “Filho de
Leão”. Ele morreu em 480 A.C quando comandava os gregos em sua posição heroica
contra a invasão persa na passagem de Termópilas, porta de entrada para a
Grécia central. Embora os persas tenham superado os gregos em maior número,
Leônidas resistiu ao avanço do exército persa sob comando do rei Xerxes por
dois dias. Os historiadores citam esta batalha como um excelente exemplo de
coragem e destemor em lutar por uma causa contra contingências maciças. Os
registros akashicos revelam que os trezentos espartanos foram a convocação de
trezentos chelas de Luxor que estavam encarnados com Serapis. Eles eram um tipo
extraordinário de masculinidade. Alguns são hoje mestres ascensionados; alguns
permanecem em encarnação. Naquela época, era uma guerra física contra disputas
físicas. Hoje, é uma batalha de Armagedon contra a maldade espiritual em altos
postos da Igreja e do Estado.
·
Phidias: Serapis Bey
reencarnou como o escultor Phidias no século V A.C em Atenas. Era considerado o
maior dos escultores gregos, foi o arquiteto do Parthenon. Em seu interior ele
colocou sua obra mais famosa, uma estátua de 13,5m de altura de ouro e marfim
de Pallas Athena.
Até onde se sabe, Serapis Bey
ascendeu por volta de 400 A.C.
A MISSÃO
O mestre
Ascenso Serapis Bey hoje ocupa uma posição muito importante entre os sete
chohans. A luz branca é o fogo sagrado da criação, e sua perversão torna - se
magia negra. O caminho da ascensão é a determinação destas forças que são
necessárias dentro da nossa consciência - Pai, Mãe, Filho e Espírito Santo como
os quatro pilares do templo dentro de nós. A grande lição de Gautama Buda foi
que todo o sofrimento é causado por estar alinhado com a luz interior através
do desejo errado. Serapis Bey nos ensina como se alinhar com a vontade interior
do Ser. Ele auxilia seus discípulos nas autodisciplinas que são necessárias
para a ascensão.
O processo de
ascensão também envolve a passagem das iniciações dadas em Luxor. Aos
estudantes que chegam a Luxor, Serapis apresenta-se com a sua franqueza
característica: “eu sou o sacerdote de Luxor, Retiro da Chama da Ascensão. Sou
conhecido na Fraternidade como o disciplinador; entre meus discípulos como
Mestre enérgico; e entre os que rejeitaram as disciplinas do nosso retiro, por
vários nomes diferentes.”
El Morya
descreve Serapis como “um espartano como nenhum outro – cuja enorme
determinação salvou muitas almas da pieguice da autoindulgência
(frescura de desculpar seus próprios erros e defeitos). Seus chelas refletem o fogo
do seu Mestre, inabaláveis como são na sua dedicação À pureza focalizada como a
luz da Mãe”.
O amado
Serapis concede o dom da realização de milagres. Para este dom ser recebido, é
necessário o mais profundo amor, pois só ele gera a autodisciplina do fogo
sagrado (fogo da Kundalini) que não é frágil, fanática e nem autodepreciativa.
Alguns buscam estes dons de forma inadequada, quando na verdade poderiam chegar
aos poderes de forma natural, cumprindo os requisitos do Sétimo Raio. A
utilização diária da chama violeta nos decretos dinâmicos purifica a aura e os
chakras, transmuta os registros de carma – quando combinada com serviço à
Comunidade – e facilita o equilíbrio da chama trina; quando o indivíduo segue
os requisitos da senda da Cristicidade pessoal.
A ascensão do
fogo sagrado selado no chakra da base é obtida através de várias técnicas de
meditação com bija mantras. Esta elevação da kundalini ensinada pelos mestres
ascensos é um aumento lento e gradual de força e consciência.
Serapis
explica: “O verdadeiro milagre, a primeira
lição de alquimia em Luxor, é separar o real do ilusório na psique (alma) do
indivíduo. O que é real em vós e o que é ilusório? Criar um Livro de
Cristicidade e inserir nela duas colunas. Na primeira escrevei O que é Real em
Mim; na segunda coluna O que é Irreal em Mim:”
O que é Real em Mim
|
O que é Irreal em Mim
|
Deus, o EU SOU O QUE EU SOU*
|
ego humano
|
Cristo, o Filho Unigênito (*isto é real em vós)
|
vontade humana
|
intelecto humano
|
|
orgulho humano
|
|
Lista de Virtudes da Luz, do
Cristo, de Deus
|
Faltas / Pecados
|
*virtudes que sabeis serem
reais e já manifestadas em vós
|
|
*enumerar as virtudes que
desejais tornar reais, listar os atributos que ainda não vos tornastes ainda
mestre e reinvidicá-los
|
Aqui começa a
ascensão, o que está registrado na primeira coluna deverá ascender, o que está
na segunda coluna deverá ser transmutado. Diariamente, com alegria no coração,
usai o poder, o domínio das qualidades divinas enumeradas na primeira coluna e
usai-as com vossa autoridade para invocar a graça de Deus, a Sua vontade, a Sua
cura para remover as ilusões que incluistes na lista de energias mal
qualificadas na segunda coluna.
Existem
outros requisitos para a Ascensão, além de transmutar 51% do carma:
➔
Equilibrar a Chama Trina
➔
Alinhar os quatro corpos inferiores (ou seja,
harmonizar os corpos físico, mental, emocional e etéreo)
➔
Obter mestria (equilíbrio) sobre os Sete Raios
➔
Atingir a mestria sobre o pecado a doença e a morte e
sobre as circunstâncias exteriores (saber lidar com as situações na sua vida)
➔
Cumprir o Plano Divino individual
➔
Aumentar a energia materna da kundalini.
Serapis Bey
lembra-nos de mais um requisito: “a
Ascensão deve ser desejada, mas não como fuga das responsabilidades ou dos
deveres mundanos. Ela deve ser desejada como o coroamento de uma vida de
serviço à vontade de Deus.”
AS AULAS DE SERAPIS BEY
Do seu Templo
da Ascensão, o amado hierarca de Luxor inicia os candidatos à Ascensão,
encarregando instrutores para ajudá-los a corrigir seus erros na senda dos sete
raios. Ele faz isto, insistente como é, em colaboração com outros chohans. E
determina a marca a ser alcançada: o chela não pode seguir adiante enquanto não
der esse passo negligenciado, há muito tempo esquecido ou suprimido.
Às aulas de
Serapis comparecem artistas, músicos, escultores, arquitetos, planejadores –
tanto os que servem no 4º Raio quanto os leais discípulos de todos os raios –
para expressar pureza, harmonia, ritmo equilíbrio e perfeição em todos os
empreendimentos. Estrategistas militares e da área da informação, os que
prestam serviço nas forças armadas, nos departamentos de segurança e na polícia
das cidades – todos são especialmente treinados aqui na defesa da chama da
Vida.
A estes e a
todos que os que pedem para entrar, Serapis ensina os rigores da mais elevada
senda da mestria. Os métodos de disciplina do mestre são adaptados
especialmente a cada candidato à Ascensão. Depois de uma entrevista inicial,
conduzida por ele mesmo ou por um dos Doze Adeptos que são encarregados da sua
escola de mistérios, os devotos que vêm ao seu retiro são divididos em grupos e
cinco ou mais pessoas para realizar projetos com outros iniciados, cujos
padrões de carma fazem prever o maior atrito possível entre eles.
Esta prova tem de ser-lhes dada a fim de que possam optar por permanecerem ou
não centrados em Deus. Em pouco tempo torna-se claro ser necessário renunciar a
todos os ídolos do eu tirano (eu inferior) ou do passado cármico, se é que o
discípulo deseja fundir-se com a corrente unificadora da Lei do Um.
Cada grupo
continua seu serviço conjunto até trabalhar em harmonia – a nível individual e
como uma unidade da Hierarquia – aprendendo com isso que os traços de caráter
que mais desagradam no próximo são o polo oposto dos piores defeitos de cada
um, e que aquilo que um critica nos outros pode ser a causa da sua própria
falha.
Além desse
tipo de dinâmica de grupo, as pessoas são colocadas nas situações (tanto no
retiro quanto nas suas atividades diárias) que lhes apresentem os maiores
desafios, de acordo com os seus padrões cármicos, que vão mudando. Neste curso
de Serapis, o indivíduo não pode simplesmente abandonar uma crise pela metade,
uma situação ou alguém que lhe desagrade. Tem de ficar de pé, enfrentar e
conquistar a sua mente carnal e a energia corrompida, disciplinando a sua
consciência na arte da não reação às criações humanas dos outros, aprendendo
também a não ser dominado ou influenciado pela sua própria criação humana.
Quando as
almas que foram colocadas muito próximas umas das outras, precisamente por
terem se relacionado erroneamente durante vidas inteiras, conseguem polir suas
arestas, preferem finalmente a harmonia divina, elas passam então para salas de
estudo mais avançadas.
Existem 33
iniciações que todas as almas que buscam a ascensão precisam passar, sendo as
mais importantes a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e finalmente,
a própria ascensão. A espiral negativa de limitação pode ser vencida quando o
ser apela para a lei do perdão e invoca o fogo sagrado para que transmute os
erros do passado. Assim, os elementos impuros daquilo que é chamado cinto
eletrônico (o ‘núcleo’ do carma acumulado pelo homem e pela sua mente carnal)
são consumidos diariamente pela alquimia de decretos dinâmicos, e a energia
purificada ascende ao Corpo Causal.
Saint Germain
explica que “na realidade, a Ascensão é um processo de perdão total. É um
processo de transmutação e transformação. É a inalação de energias sagradas e a
purificação de energias mal utilizadas no passado. É um processo regenerativo
que começa no próprio coração e alma do homem.”
FINALMENTE A ASCENSÃO
Quando uma
alma vitoriosa ascende, os serafins tocam suas trombetas em uma magnífica
interpretação da “Marcha Triunfal” da Aída, de Verdi. A chama da Ascensão é de
um fogo branco intenso, com brilho cristalino. O lírio é o símbolo da chama e o
seu foco no reino da natureza, enquanto que o diamante é o seu foco no reino
mineral.
A melodia da
chama é a “Marcha Triunfal”; a nota-chave do retiro é “Liebestraum” (Love
Dream) de Franz Liszt; a radiação da presença eletrônica de Serapis Bey e sua
chama gêmea é transmitida através da ária (música) “Celeste Aída”.
As
transformações que ocorrem durante a ascensão são relatadas pelo hierarca do
Templo de Luxor:
“Embora a forma de um indivíduo possa
mostrar sinais de idade avançada antes da sua ascensão, tudo isso muda e a
aparência física do indivíduo será transformada no corpo glorificado. O indivíduo ascende, então, não em um corpo terreno, mas sim em um corpo
espiritual glorificado em que a forma física é transformada instantaneamente
por imersão na grande chama de Deus.
A consciência de existir num corpo físico
desaparece e ele atinge um estado de absoluta leveza. Esta ressurreição ocorre
quando a grande chama divina envolve a concha da criação humana ainda existente
e transmuta, segundo um padrão de redes cósmicas, todos os padrões celulares do
indivíduo - a estrutura óssea, os vasos sanguíneos e todas as funções
corporais, que passam por uma grande metamorfose.
O sangue nas veias transforma-se em uma luz
líquida dourada; o chakra da garganta brilha com uma intensa luz branca
azulada; o olho espiritual no centro da testa torna-se uma chama divina
alongada que se eleva; as roupas do indivíduo são completamente consumidas, e
ele parece passar a vestir uma túnica branca – a veste inconsútil do Cristo. Às
vezes, os longos cabelos do corpo mental superior, seu Santo Cristo, aparecem
como ouro puro naquele que ascende; os olhos, qualquer que sejam suas cores,
podem se tornar num maravilhoso azul elétrico ou um violeta pálido ....
A forma física cada vez mais leve, e como o
hélio, o corpo começa a elevar-se na atmosfera, sendo a atração gravitacional
diminuída e a forma envolvida pela luz da glória manifestada, que o homem
conhecia com o Pai "no princípio", antes do mundo existir …
Essas mudanças são permanentes, e o ser ascenso é capaz de transportar seu corpo de luz para onde deseje, podendo também
deslocar-se sem o corpo espiritual glorificado. Os seres ascensos podem e,
ocasionalmente, aparecem na Terra como mortais comuns, vestindo roupas físicas
que se assemelham aos povos da Terra e se movem entre eles para propósitos
cósmicos. Saint Germain fez isso depois da sua ascensão, quando ficou conhecido
como o Homem Prodigioso da Europa. Tal atividade depende de dispensações
concedidas pelo Conselho do Carma.”
Fonte: www.summitlighthouse.org
Livro Senhores dos Sete Raios - Mark L. Prophet / Elizabeth Prophet
Fonte: www.summitlighthouse.org
Livro Senhores dos Sete Raios - Mark L. Prophet / Elizabeth Prophet
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